Brasil, China e Angola na programação do Cine Metrópolis

24/08/2016 - 16:44  •  Atualizado 26/08/2016 16:13
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O Cine Metrópolis recebe duas estreias nesta semana. A partir desta quinta-feira, 25, entram em cartaz o filme pernambucano Brasil S/A, e a produção sino-francesa As montanhas se separam.

Brasil S/A (foto) é apresentado como um documentário, mas foge totalmente das convenções acerca do gênero. A cana-de-açúcar move o Brasil há 500 anos e Edilson é um de seus cortadores. As máquinas chegam e ele deixa o canavial para explorar o espaço em sua primeira missão interplanetária. Um pequeno passo para este homem, um salto gigantesco para a nação. Brasil S/A ganhou os prêmios de melhor direção, roteiro, trilha sonora, som e montagem no 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

As montanhas se separam é uma história em três partes que se inicia no fim da década de 1990 e acompanha Tao, uma jovem da província de Shanxi que se vê dividida entre dois pretendentes, seus amigos de infância Zhang e Liangzi. Um tem um futuro promissor como herdeiro de um posto de gasolina, enquanto o outro trabalha em uma mina de carvão. As consequências da decisão de Tao reverberam nas décadas seguintes.

Além das estreias, continua em cartaz o documentário Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, que retrata a escravidão infantil no Brasil. Os ingressos para a programação normal do cinema custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Estudantes da Ufes têm entrada gratuita, e servidores pagam meia.

Angola

Como parte da programação do Dia da Cultura Internacional, que neste mês homenageia a Angola, será exibido o filme Njinga, Rainha de Angola, nesta quinta-feira, 25, às 13h30, com entrada gratuita. O filme narra a trajetória de uma das mais importantes mulheres africanas, a guerreira angolana Njinga, que lutou durante 40 anos pela independência dos reinos de Ndongo e Matamba, no século XVII.

Mais informações no site www.cinema.ufes.br

 

Confira a programação completa:

Brasil S/A, de Marcelo Pedroso (Brasil, 2014, cor, 71’)

A cana-de-açúcar move o Brasil há 500 anos e Edilson é um de seus cortadores. As máquinas chegam e ele deixa o canavial para explorar o espaço em sua primeira missão interplanetária. Um pequeno passo para este homem, um salto gigantesco para a nação.

Quinta-feira (25) às 16 horas
Sexta (26) à quarta-feira (31), às 18h20

 

As montanhas se separam, de Zhang-ke Jia (França/China, 2015, cor, 126').

Uma história em três partes que se inicia no fim da década de 1990 e acompanha Tao, bela jovem que se vê dividida entre dois pretendentes, seus amigos de infância Zhang e Liangzi. Um é herdeiro de um posto de gasolina, enquanto o outro trabalha em uma mina de carvão. As consequências da decisão reverberam em 2014 e 2025.

Quinta-feira (25) às 17h30
Sexta (26) à quarta-feira (31), às 19h45

 

Menino 23, de Belisario Franca (Brasil, 2016, cor, 79’)

O professor de História Sidney Aguilar descobre durante uma aula, por intermédio de uma aluna, algo assustador: tijolos marcados com a suástica, o símbolo nazista, em uma fazenda da região. Determinado a descobrir a verdade por trás das peças, Sidney investiga e busca pistas para entender a fundo o que aconteceu naquele lugar.

Sexta (26) à quarta-feira (31), às 16h30

 

Sessão especial - Dia da Cultura Internacional

Njinga, Rainha de Angola, de Sérgio Graciano (Angola, 2013, cor, 109’)

A trajetória de uma das mais importantes mulheres africanas que marcou a história da Angola. Njinga é uma guerreira africana que, durante quarenta anos, lutou pela independência dos reinos de Ndongo e Matamba ao longo do século 17.

Quinta-feira (25), às 13h30
Entrada franca

 

Meteorango Kid: o herói intergaláctico, de André Luiz Oliveira (Brasil, 1969, pb, 85’)

Uma história do cinema brasileiro, curso com o professor Fabio Camarneiro

As aventuras de Lula, um universitário, no dia do seu aniversário. De forma despojada, anárquica e irreverente, mostra o perfil de um jovem desesperado, representante de uma geração oprimida pela ditadura militar e pela moral retrógrada de uma sociedade passiva e hipócrita. O anti-herói intergaláctico atravessa esse labirinto cotidiano através das suas fantasias e delírios libertários, deixando atrás de si um rastro de inconformismo e um convite à rebelião.

Sexta-feira (26) às 13 horas, exibição seguida de diálogo
Entrada franca

 

Pink Flamingo, de John Waters (Estados Unidos, 1972, cor, 93’)

Arte e Cinema sob a Perspectiva do Político Curso, com a professora Gisele Barbosa Ribeiro

O filme conta a trajetória da drag-queen Divine e sua família na competição contra o casal Connie e Raymond Marble pelo título de "pessoas mais sórdidas do mundo" insensatamente almejado.

Quarta-feira (31) às 13 horas, exibição seguida de diálogo
Entrada franca


Texto: Patrícia Garcia
Edição: Thereza Marinho