Cia de Dança Andora apresenta a diversidade da cultura popular em espetáculo nesta quarta, 7

06/08/2019 - 18:10  •  Atualizado 07/08/2019 19:59
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Terreiros, reisados e samba são os temas do espetáculo de dança Andora sem Fronteiras, que a Cia de Dança Andora estreia no Teatro Universitário nesta quarta-feira, 7. A apresentação promete levar o público ao encontro da riqueza e da diversidade da cultura popular e tem início às 19h30. A entrada é gratuita e não é necessário retirar os ingressos antecipadamente.

“Nosso objetivo é mostrar que, apesar das diferenças geográficas, religiosas e políticas, somos um povo unido pela cultura e que a cultura transcende as fronteiras, quebrando qualquer tipo de divisão”, explica o professor do Departamento de Ginástica da Ufes Antônio Carlos Moraes, coreógrafo e responsável pelo grupo.

Andora sem Fronteiras traz 27 artistas divididos entre corpo de baile e musical, além de integrantes da área técnica. São dançarinos executando performances, acompanhados de músicos que destacam harmonia, melodia acentuada, percussão e vozes, tudo em coerência com a dinâmica dos movimentos corporais e dos rituais reproduzidos.

Tambores, rituais e carnaval

O espetáculo tem em torno de 70 minutos de duração e é dividido em três partes: Terreiros, Reisados e Antologia do Samba. A parte destinada aos terreiros é sonorizada por tambores tocados à mão, predominantemente por homens, com mulheres no bailado.

Em Reisados, o grupo resgata rituais de coroações e estabelecimento de reinados junto ao povo, como o Ticumbi, os congados e o maracatu.

A trajetória do desenvolvimento do samba é retratada na Antologia do Samba, partindo de uma tese que aponta o nascimento do ritmo na capoeira dançada e brincada, nos sambas de roda e de salão, até chegar ao carnaval por meio dos enredos de escolas de samba.

A Cia de Dança Andora foi criada dentro de um projeto de extensão da Ufes em 2008. “Esta apresentação é uma contrapartida à parceria realizada com a Universidade e serve para mostrar à sociedade o trabalho que realizamos durante o ano”, conclui Vitor Bodart, graduado em Educação Física pela Ufes e dançarino da Companhia.

 

Texto: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho