Desde o início do semestre letivo, a Administração Central da Ufes vem divulgando, por meio de seus veículos institucionais de comunicação, orientações à comunidade universitária sobre medidas de prevenção contra a contaminação pelo novo coronavírus (COVID-19).
Clique aqui e veja também nota sobre o coronavírus produzido pela Ufes, em conjunto com as universidades federais de Ouro Preto (Ufop), Rio de Janeiro (UFRJ), Pelotas (Ufpel) e de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
No entanto, o aumento expressivo do número de casos em diversos países levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar, nesta quarta-feira, 11, que há uma pandemia do novo coronavírus em curso.
Diante disso, embora nenhum caso suspeito tenha sido identificado nos campi, a Administração Central da Ufes, em consonância com as orientações do Ministério da Saúde e visando à prevenção contra a proliferação da doença, definiu que:
- viagens a países que decretaram estado de emergência ou nos quais a epidemia está no pico de transmissão devem ser evitadas;
- pessoas da comunidade acadêmica que tenham chegado de viagem de áreas de risco devem comunicar seu retorno ao departamento e, no caso de assintomáticas, devem ficar em “quarentena” domiciliar por sete dias. Caso apresentem algum sintoma, esse período deve ser de 14 dias; e
- caso tenha ocorrido contato com caso confirmado, mesmo que a pessoa esteja assintomática, ela deve permanecer em casa por 14 dias.
A Administração Central informa ainda que, enquanto não houver caso detectado de COVID-19 nos municípios onde estão localizados os campi da Ufes, as atividades previstas no calendário acadêmico serão mantidas. Se for confirmado algum caso, a recomendação é redobrar as medidas de proteção nos locais de circulação; evitar a realização de eventos com mais de 150 pessoas; e priorizar a realização de atividades por meio de plataformas digitais.
Cabe ressaltar que os dados epidemiológicos serão monitorados diariamente, em conjunto com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, e outras medidas poderão ser adotadas conforme a evolução da epidemia.
Pessoas com sintomas de doenças respiratórias devem procurar diretamente as unidades básicas de saúde dos municípios, que estão devidamente preparadas para receber e avaliar cada caso.
Enquanto isso, orientamos que sejam mantidas as medidas básicas de prevenção já amplamente divulgadas:
- lavar e higienizar as mãos, principalmente antes de consumir algum alimento e após tossir ou espirrar. Nesses últimos casos (tosse e espirro), a pessoa deve utilizar lenço descartável para higiene e jogar fora após o uso. Não tendo lenço descartável, deve-se cobrir nariz e boca com o braço, na altura do cotovelo, quando espirrar ou tossir;
- lavar as mãos a cada duas horas e, principalmente, após passar por locais ou equipamentos de uso público (meios de transporte, laboratórios, academias de ginástica, computadores e mouses, entre outros);
- evitar tocar nas mucosas dos olhos, do nariz e da boca;
- nos cumprimentos, evitar contatos próximos, como beijos, abraços e apertos de mão;
- não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- manter os ambientes bem ventilados; e
- sempre que possível, usar álcool em gel a 70% para higienizar as mãos.
Destacamos que o risco individual é baixo neste momento, mas as medidas de prevenção são fundamentais para retardar a velocidade do contágio e o controle da doença.
Não há motivo para pânico, mas há motivo para redobrarmos os cuidados conosco e com as pessoas que nos cercam, evitando inclusive o compartilhamento de notícias falsas. A Administração Central reafirma que está atenta, agindo para o bem de toda a comunidade acadêmica.
Administração Central da Ufes