Estudantes do Ensino Médio participaram de rodas de conversa sobre Direitos Humanos

07/12/2018 - 18:22  •  Atualizado 10/12/2018 17:35
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Esta semana, durante a programação do evento 21 Dias de Ativismo pelos Direitos Humanos, uma tenda montada em frente ao Restaurante Universitário do campus de Goiabeiras reuniu estudantes do Ensino Médio para discutir temas relacionados a Direitos Humanos e Violência Doméstica.

Na quarta-feira, 5, a Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Comissão de Direitos Humanos da Ufes falou sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a relevância de discutir sobre este tema nos dias atuais.

Já na quinta-feira, 6, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), por meio da Diretoria de Direitos Humanos e Polícia Comunitária (DDHPC), e a Gerência de Proteção à Mulher da Secretária de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) promoveram de uma roda de conversa com uma turma de aproximadamente 40 alunos do Ensino Médio, da Escola Viva de Novo Horizonte (foto).

Na ocasião foram abordados temas como violência em geral e, de maneira específica, a violência doméstica. Representantes da Sesp também apresentaram os programas do Estado para enfrentamento à violência doméstica contra mulher.

Durante a conversa, os alunos interagiram e alguns relataram suas próprias experiências sobre o tema, além de esclarecerem algumas dúvidas.

Produtos do campo

Encerrando a semana, nesta sexta-feira, 7, professores do curso de Licenciatura em Educação do Campo montaram uma feira com produtos produzidos nas comunidades onde atuam. A proposta foi mostrar a produção dos alunos e fortalecer os movimentos que lutam pelos direitos dessas comunidades.  

“Esses eventos são importantes e fazem parte do debate e da nossa discussão de fortalecimento dos movimentos sociais. Os alunos e ex-alunos da Licenciatura em Educação do Campo também são agricultores e seus produtos representam a agricultura que nós defendemos enquanto projeto de sociedade, enquanto projeto de nação. Uma agricultura saudável, que não é simplesmente uma produção do campo, mas é defesa da soberania alimentar, da qualidade da alimentação que estamos trazendo para nossa mesa”, afirmou a professora do curso de Licenciatura em Educação do Campo, Silvanete Pereira.

“Essa tenda está sendo muito importante no sentido da gente colocar para a Universidade as nossas bandeiras, as nossas propostas, de uma agricultura diferenciada da tradicional que está aí”, reforçou a estudante do curso de Licenciatura em Educação do Campo, Eliandra Fernandes. 

No local foram expostos produtos como vassouras, geleias artesanais, licores, cafés orgânicos e frutos produzidos nos assentamentos e comunidades camponesas, sem agrotóxico.


Texto: Thereza Marinho
Foto: Déborah Provetti