Extinção de cargos e suspensão de concursos impactam atividades de ensino, pesquisa e extensão

27/12/2019 - 17:50  •  Atualizado 01/11/2022 09:16
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A extinção de cargos efetivos da carreira técnico-administrativa e a suspensão de concurso na Ufes vão impactar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, além da assistência e gestão da Universidade. As medidas estão no Decreto 10.185, publicado pelo Governo Federal no dia 20 de dezembro.

Nos cargos em extinção, a Ufes tem atualmente 15 vagas com servidores em atividade e uma desocupada. À medida que esses servidores forem deixando a Universidade, seja por pedido, aposentadoria ou falecimento, as vagas deixarão de existir.

O decreto também veda a abertura de novos concursos públicos e provimento de vagas adicionais em quantitativo superior ao estabelecido no edital de abertura do respectivo concurso. Isso significa que, mesmo em caso de surgimento de vaga no prazo de validade do certame, a Universidade está impossibilitada de convocar o candidato aprovado no cadastro de reserva.

Nesse grupo, que totaliza 113 vagas, estão servidores que atuam diretamente na atividade de ensino, como técnicos em anatomia, instrumentação, química (foto), ótica, agrimensura e tradutor e intérprete de linguagens de sinais, dentre outras áreas.

Em janeiro de 2018, o Governo Federal já havia publicado o Decreto nº 9.262, que também extinguiu cargos e vedou a abertura de concursos e provimento de vagas adicionais para vários cargos. Na ocasião, o impacto na Ufes foi de 64 vagas em extinção e 179 sem possibilidade de reposição de servidores. 

“Observamos que tanto a área administrativa quanto a acadêmica terão uma redução significativa do número de servidores. Hoje temos aproximadamente 300 vagas de cargos técnico-administrativos que não poderão ser repostas. Esse último decreto afeta principalmente os laboratórios, onde são realizadas atividades de ensino e pesquisa”, afirma o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Cleison Faé.


Texto: Sueli de Freitas
Edição: Thereza Marinho