Hospital Universitário é afetado pela falta de vacinas contra H1N1

04/05/2016 - 18:39  •  Atualizado 05/05/2016 19:22
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A falta de doses da vacina contra influenza que está afetando unidades públicas de saúde e clínicas particulares também atingiu o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam).

Com o objetivo de imunizar servidores e estudantes residentes, o Hucam solicitou inicialmente à Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus) 3 mil doses para vacinar a equipe que atua no Hospital. Entretanto, foi fornecido apenas metade do solicitado. Diante disso, o Hospital está impossibilitado de imunizar grande parte de sua equipe.

Em contato com a Coordenadora do Programa de Imunização da Semus a direção do Hucam recebeu a informação de que não existem mais vacinas disponíveis, o que fez com que a Prefeitura de Vitória suspendesse a vacinação por prazo indeterminado, considerando que o Ministério da Saúde não informou quando enviará mais doses.

A Semus informou ainda que só irá liberar vacinas para estudantes que não sejam residentes e internos, após vacinar a "população previamente estabelecida pelo Ministério da Saúde, a saber: indivíduos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores de saúde, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, e população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional”.

A direção do Hucam destaca que não medirá esforços para vacinar o maior número possível de servidores, inclusive os terceirizados, e estudantes que utilizam o Hospital como cenário de prática de ensino, assim que forem entregues as doses necessárias.

Ampliação para estudantes

No dia 13 de abril, a Administração Central da Ufes solicitou a inclusão de todos os estudantes do CCS como grupo prioritário na campanha de vacinação contra o vírus H1N1.

Em resposta à solicitação, o Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) informou que os alunos que fazem estágio, internato, especialização, extensão, residência ou outro tipo de atividade acadêmica que envolva sua presença em algum serviço de saúde, de qualquer nível de complexidade, seriam contemplados. No entanto, devido à falta de vacinas, não foi possível realizar a vacinação. 

Assista aqui o vídeo com explicações da vice-reitora e doutora em Epidemiologia de Doenças Infecciosas, Ethel Maciel, e da gerente estadual de Vigilância em Saúde, Gilza Rodrigues.