ICMBio disponibiliza relatório dos estudos realizados por professores da Ufes

18/07/2017 - 17:59  •  Atualizado 19/07/2017 17:31
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O relatório dos estudos realizados por professores da Ufes sobre os impactos causados na foz do Rio Doce pela lama de rejeitos de mineração da Samarco proveniente do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), em novembro de 2015, está disponível no site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Clique aqui ou acesse o arquivo anexado abaixo para ler o relatório na íntegra.

O Instituto foi uma das fontes de financiamento das pesquisas. De acordo com o professor Alex Bastos, coordenador dos 27 pesquisadores que compõem a equipe, “temos uma base de dados que foi feita a partir de projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e à Inovação do Espírito Santo (Fapes). Depois do desastre, tivemos apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Fizemos também coletas a partir de notificação dos órgãos, tal como o aporte financeiro por notificação a Samarco, que teve que pagar as análises. Hoje, eu tenho um projeto que é financiado pela Fapes no edital Recuperação da Bacia do Rio Doce”.

Pesquisadores da Ufes participaram de sete expedições à foz do rio desde o dia 22 de novembro de 2015, data em que a lama chegou ao litoral capixaba. As pesquisas apresentadas nesse relatório são de pesquisadores da Ufes, ou seja, de seis professores do Departamento de Oceanografia, e um professor do Departamento de Física e um de Geologia. “Neste relatório estão apenas os pesquisadores da Ufes, porém o estudo mais amplo teve a participação da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e  Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)”, acrescenta professor Alex.

O ICMBio, que coordena a Câmara Técnica de Biodiversidade no âmbito do Comitê Interfederativo (CIF) criado na época do desastre, vai repassar os relatórios para os demais membros do CIF (Ibama, órgão coordenador; ANA de MG e ES), assim como para a Anvisa, com o objetivo de definir as próximas ações de monitoramento e de recuperação da região contaminada pelos rejeitos.

 

Texto: Letícia Nassar
Foto: ICMBio
Edição: Thereza Marinho