Inovação tecnológica desenvolvida na Ufes tem reconhecimento internacional

03/05/2013 - 11:20  •  Atualizado 07/05/2013 11:11
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Equipe responsável pelo trabalho. Foto: Carlos Fraga

Por Thereza Marinho

A organização canadense Renewable Energy Global Innovation (REGI) reconheceu o artigo científico intitulado “Application of Low-Field NMR for the Determination of Physical Properties of Petroleum Fractions” (Aplicação de RMN de Baixo Campo para Determinação de Propriedades Físicas de Frações de Petróleo) como uma das mais importantes e inovadoras tecnologias na área de energia.

O artigo trata do trabalho realizado no Grupo de Ressonância Magnética Nuclear (GRMN) do Núcleo de Competências em Química do Petróleo (NCQP), vinculado ao Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Caracterização de Óleos Pesados (LabPetro) do Departamento de Química da Ufes.

“Esta é uma pesquisa pioneira na área de destilados de petróleo”, destaca o autor principal do artigo e coordenador da pesquisa, professor Lúcio Leonel Barbosa. Ele afirma que esta é a primeira vez em que RMN de baixo campo foi aplicada para determinação propriedades físicas e químicas de frações, dentre elas número de acidez total, grau API, índice de refração e viscosidade. Além disso, o grande diferencial destacado é usar apenas uma única medida de tempo de relaxação transversal (T2) para determinar simultaneamente todas as propriedades mencionadas em análises muito rápidas (1 minuto) sem usar qualquer procedimento de diluição com solventes, preparação da amostra ou metodologias laborosas.

A ideia principal é substituir as metodologias ASTM (American Society for Testing and Materials), as quais normalmente são trabalhosas e demoradas.

O artigo foi publicado em fevereiro de 2013 na revista Energy Fuel (volume 27, páginas 673-679) e a divulgação foi realizada no dia 25 de abril no site http://reginnovations.org/. A REGI é uma entidade reconhecida internacionalmente, que seleciona artigos científicos inovadores entre 5 mil  revistas científicas do mundo e conta com mais de 265 mil acessos mensais tanto da academia científica como de dezenas de indústrias da área de energia.