Universidade Federal do Espírito Santo
A comunidade de graduandos das universidades federais brasileiras é formada por 54,6% de mulheres. Mais de 50% tem idade entre 20 e 24 anos e 78,1% se declararam heterossexuais. Além disso, 51,2% da população pesquisada é negra.
Esses são alguns dos resultados da V Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação, apresentada nesta quinta-feira, 16, pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assistência Estudantil (Fonaprace) em Brasília.
Durante quatro meses, uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia, com a participação de especialistas de outras universidades, coletou informações dos estudantes da graduação das 63 universidades federais. O processo envolveu mais de 420 mil estudantes diretamente, além de toda a comunidade acadêmica, em um levantamento de dados que apura desde o perfil básico (como gênero, raça e idade) até os caminhos percorridos pelos graduandos a partir da educação básica. Após o término dessa fase, os questionários foram minuciosamente analisados pelos pesquisadores, durante cerca de seis meses.
A pesquisa (veja a íntegra nos arquivos anexados abaixo) traz informações detalhadas como perfil familiar, renda, vulnerabilidade e a vida do estudante, entre outras características e dados que definem o perfil socioeconômico dos graduandos.
O reitor da Ufes e presidente da Andifes, Reinaldo Centoducatte, explica que o resultado da pesquisa é um importante instrumento para auxiliar na formulação de políticas públicas para todos os brasileiros.
“Como tudo o que as universidades federais fazem, essa pesquisa é de interesse nacional, do Governo Federal e do Ministério da Educação, dos governos estaduais, do Congresso Nacional, de estudiosos e de todos aqueles que tenham interesse. A pesquisa corrobora o papel social das universidades a serviço do Brasil, auxiliando políticas públicas e contribuindo para o crescimento do país”, afirma.
Texto: Thereza Marinho, com informações da Andifes