Redução no repasse de verbas não prejudica serviços essenciais na Ufes

23/02/2015 - 19:16  •  Atualizado 25/02/2015 17:37
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“Todos os serviços que são essenciais para o funcionamento da Universidade não podem ser prejudicados”. A afirmação é do pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento institucional da Ufes, Anilton Salles Garcia. Ele destaca que, mesmo com a redução de 30% no valor do repasse a ser feito pelo Ministério da Educação às universidades federais desde o mês de janeiro deste ano, a Universidade manterá todos os serviços necessários para iniciar o ano letivo de 2015 na próxima segunda-feira, 2 de março.

“Não trabalhamos com a expectativa de comprometimento dos serviços essenciais. Os estudantes vão chegar na segunda-feira e encontrar um ambiente adequado, um campus com todos os serviços necessários funcionando", afirma Garcia.

O pró-reitor explica que, como o orçamento para este ano ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional, houve uma redução de cerca de R$ 20 milhões/mês no repasse da verba federal para a Universidade desde o mês de janeiro, o que provocou um contingenciamento dos gastos. Uma das medidas adotadas foi a revisão de contratos com empresas terceirizadas a fim de readequar despesas.

Medidas

Estamos racionalizando o uso de recursos, adotando medidas relativamente simples mas que, ao final, geram uma grande redução. Fizemos um redimensionamento de pessoal terceirizado para apoio administrativo. Também estamos reavaliando os contratos, um a um, e priorizando o investimento em laboratórios que são multiuso, ou seja, que são utilizados por diversos professores”, exemplifica.

Outra medida destacada por Garcia é a convocação de professores para desenvolver projetos necessários à instituição em áreas como engenharia e tecnologia da informação que, anteriormente, seriam realizados por empresas terceirizadas: “O professor não é obrigado a aceitar, mas a resposta a este chamado está sendo excelente. A situação atual está exigindo de nossa parte um esforço coletivo na readequação de nossas despesas”.

O pró-reitor destacou que não haverá cortes em bolsas ou em ações do programa de assistência estudantil. A expectativa é que o repasse seja normalizado em março, com a aprovação do orçamento de 2015.

Por Thereza Marinho