VI Simbioma debate desafios na conservação da Mata Atlântica

07/06/2017 - 12:02  •  Atualizado 09/06/2017 17:07
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O Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) e a Associação de Amigos de Amigos do Museu Mello Leitão, em parceria com instituições públicas e privadas, realizam entre os dias 8 e 11 de junho, no museu Mello Leitão em Santa Tereza, o VI Simpósio sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica (Simbioma). 

De caráter científico, o evento tem como objetivo divulgar, difundir e promover o debate de pesquisas relacionadas ao bioma Mata Atlântica. O púbico alvo são estudantes e professores das áreas de Ciências Biológicas, Agronomia, Engenharia Ambiental e Florestal e outras afins, pesquisadores da área e interessados pelo assunto.

Com o tema “Lacunas de conhecimento em um bioma megadiverso e ameaçado”, o simpósio pretende, com base nos estudos já realizados e conhecimentos científicos adquiridos, impulsionar debates relevantes sobre os desafios presentes na conservação da Mata Atlântica.

Macaco

A programação do evento contará com palestras, minicursos e mesas de debates. No primeiro dia, acontece a solenidade de abertura e logo após, uma palestra sobre o macaco barbado, espécie símbolo do evento, com o professor especialista em ecologia de primatas, Sérgio Lucena, que comentará sobre a espécie e o que ela sofreu com o surto de febre amarela no Estado. 

Nos demais dias, o evento vai abordar a importância da difusão do conhecimento científico para a sociedade, a importância da diversidade biológica para a vida humana, os conhecimentos tradicionais e suas contribuições para os conhecimentos científicos e entre outros temas relacionados á conservação ambiental.

O evento está em sua 6ª edição e vem atraindo inúmeros participantes de diversas instituições do Estado. “A ideia de realizar o simpósio nasceu da necessidade de popularizar e difundir o conhecimento gerado na academia, e reunir especialistas de diferentes áreas a fim de incentivar a discussão de temas relacionados ao bioma Mata Atlântica e os desafios enfrentados na sua conservação”, comenta a pesquisadora Thais Volpi, uma das organizadoras do Simbioma.

A pesquisadora também avalia o simpósio como uma forma de melhorar a formação do profissional que irá preservar a Mata Atlântica futuramente. “Promovendo uma formação de qualidade, vemos um impacto na formação do profissional que irá preservar o bioma mata atlântica e, assim, ajudamos a promover a conservação mesmo que indiretamente”, afirma Thais.

 

Conheça a programação: 


08/06/2017 – Quinta-feira

8 – 17h  – Credenciamento e entrega do material

8 – 17h – Minicursos (exceto fotografia)

18h   – Mesa de abertura. Palestrante: Msc. Thais Volpi (Simbioma), Dr. Arlindo Serpa Filho (Sambio), Hélio Boudet de Queiroz Fernandes (INMA)

18h30 min   – Espécie símbolo: Alouatta guariba e a febre amarela. Palestrante: Dr. Sergio Lucena Mendes (Ufes)

19h   – Tema da Palestra Magna: Lacunas de conhecimento em um bioma megadiverso e ameaçado. Palestrante: Dra. Marinez Ferreira de Siqueira (JBRJ)


09/06/2017 – Sexta-feira

7h30min – Credenciamento e entrega do material.

8h   – Início das Atividades – Dia 2

–  Tema da Palestra: Amostragem biológica, inventários e alfa-taxonomia: quais seus efeitos para a conservação da biodiversidade? Quais os novos desafios?  Palestrante: Dra. Valquíria Ferreira Dutra (Ufes)

– Apresentação oral e apresentação de painéis

– Tema da Palestra: Importância da biodiversidade para a saúde humana: uma perspectiva ecológica.  Palestrante: Dra. Marcia Chame (Fiocruz)

–  Almoço

–  Tema da Mesa-redonda: Difusão do conhecimento científico e tecnológico no Brasil: a formação de cidadãos engajados. Moderador: Dr. Arlindo Serpa Filho (INMA).

– Conhecimento científico: como inserir a população neste universo?  Palestrante: Dra. Maria Isabel Pinto Ferreira Landim (MUZUSP)

– Popularização da Ciência: uma ferramenta para a conservação da biodiversidade. Palestrante: MSc. Cintia Corsini (INMA)

– Difusão e divulgação científica: qual seu papel e quais seus efeitos para a sociedade? Palestrante: Dra. Cristina Araripe (Fiocruz)

– Apresentação oral e apresentação de painéis

–   Tema da Palestra: Conhecimento das comunidades tradicionais e sua contribuição para o conhecimento científico.  Palestrante: Dr. Eraldo Medeiros Costa Neto (Ufes).

–   Tema da Palestra: A Mata Atlântica e as Ecorregiões.  Palestrante: Dra. Luisa Maria Sarmento Soares (INMA).

 

10/06/2017 – Sábado

8h   –  Início das Atividades – Dia 3

–  Tema da Palestra: Efetividade de áreas protegidas e biogeografia de ilhas: tamanho, isolamento e histórico dos fragmentos. Palestrante: Dra. Andressa Gatti (pró Tapir).

– Apresentação oral e apresentação de painéis

–  Tema da Palestra: Ambientes vulneráveis do estado do Espírito Santo, os desafios e importância destes ambientes para o ecossistema capixaba. Palestrante: MSc. José Nilton da Silva (INMA).

–  Almoço (1 hora de intervalo).

–   Tema da Mesa-redonda: Biolacunas do conhecimento. Moderador: Dr. Thiago Silva Soares (INMA)

– Ambiente aquático. Palestrante: Dr. Frederico Falcão Salles (Ceunes/Ufes)

– Lacunas no conhecimento de vertebrados da Mata Atlântica. Palestrante: Dr. Thiago Silva Soares (INMA)

– Lacunas no conhecimento para a flora capixaba. Palestrante: Dr. Claudio Nicoletti de Fraga (INMA)

– Apresentação oral e apresentação de painéis

– Tema da Palestra:    Epidemiologia e Entomologia da Febre Amarela Silvestre no Espírito Santo. Palestrante: Dr. Aloísio Falqueto (Ufes)

–   Tema da Palestra de encerramento: Como os institutos de pesquisa contribuem no preenchimento de lacunas do conhecimento da Mata Atlântica? Palestrante: Dr. Fabio Rubio Scarano.


11/06/2017 – Domingo

8 – 17h – Minicurso de Fotografia

 

Texto: Ana Luíza Dias (estagiária de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho