O Grupo de Trabalho (GT) Ufes COVID-19 começa na segunda-feira, 29, a compilar e organizar as contribuições enviadas pelas unidades acadêmicas e administrativas para a elaboração do Plano de Contingência da Ufes. Em paralelo, o Comitê Operativo de Emergência (COE) também fará a organização das contribuições enviadas para o Plano de Biossegurança. O prazo para o envio de sugestões era até esta sexta-feira, 26.
O presidente do GT e diretor do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), Rogério Faleiros, afirmou que a versão final do Plano de Contingência, com as contribuições das unidades, será finalizada até 15 de julho. Após essa data, os dois planos serão enviados à Administração Central, que encaminhará os documentos para aprovação pelos Conselhos Superiores.
“A partir das enquetes, foi gerado um conjunto muito significativo de dados, tanto quantitativamente quanto qualitativamente. O GT, em um processo de escuta, também participou de reuniões de várias unidades estratégicas para entender as especificidades, os limites e as possibilidades da instituição. E, além disso, tivemos a contribuição dos Centros de Ensino, que fizeram discussões envolvendo os departamentos e colegiados de curso, gerando contribuições muito qualificadas”, cita Faleiros.
Para o presidente do GT, essa participação demonstra o empenho da comunidade acadêmica na busca de alternativas e soluções possíveis de serem adotadas. “O contexto da pandemia é cruel e o Plano de Contingência aborda vários pontos, desde a proposição de estratégias e metodologias para um ensino remoto emergencial até a limpeza dos ambientes e a ampliação do apoio psicológico aos estudantes e servidores. É uma discussão muito ampla e, felizmente, estamos contando com a participação de todos, em um processo coletivo e corresponsável de busca de soluções possíveis neste momento”, ressalta.
Rogério Faleiros lembra que as contribuições das unidades constarão do plano e que os dados brutos das enquetes realizadas com os servidores técnicos, os docentes e os estudantes estão disponíveis para consulta no link https://nuvem.ufes.br/index.php/s/ZTcPBAsAbHaimjJ.
Planejamento
A construção coletiva dos planos de Contingência e de Biossegurança da Ufes é uma das ações de planejamento que estão sendo desenvolvidas pela gestão da Universidade no contexto da pandemia de COVID-19.
Desde o dia 17 de março, quando teve início a suspensão das atividades presenciais em função das medidas de isolamento social, a Administração Central da Ufes instituiu três frentes de trabalho representativas e interligadas: o Comitê Operativo de Emergência (COE) para o Coronavírus, o Grupo de Trabalho (GT) Ufes COVID-19 e o Grupo de Gestão de Projetos (GGP). Elas foram constituídas pela Reitoria com a finalidade de orientar e elaborar diretrizes sobre o ensino, a pesquisa, a extensão e as atividades administrativas, a serem amplamente debatidas pela comunidade acadêmica e, posteriormente, deliberadas pelas instâncias superiores, para que o enfrentamento da pandemia ocorra de modo coletivo e corresponsável, e que as decisões sejam tomadas de forma democrática, colegiada e sob a competência dos Conselhos Superiores da Ufes.
No dia 26 de maio, o GT Ufes COVID-19 e o COE, conjuntamente, encaminharam às unidades acadêmicas e administrativas as duas primeiras propostas do Plano de Contingência e do Plano de Biossegurança, com diretrizes para o enfrentamento da pandemia no âmbito da Ufes. O objetivo foi possibilitar às unidades a análise, a discussão e o envio de novas propostas indicadas pela comunidade, considerando as especificidades de cada Centro de Ensino, dos cursos de graduação e de pós-graduação, bem como das unidades administrativas.
O GGP, por sua vez, foi constituído há cerca de duas semanas com o intuito de atender um indicativo feito pelo GT, de mapeamento das ações administrativas básicas, necessárias e antecedentes aos retornos das contribuições dos Centros de Ensino e à execução dos planos de Contingência e de Biossegurança.
Em especial, esse Grupo está realizando um planejamento preliminar às condições obrigatórias e indispensáveis para garantir o acesso dos estudantes aos pacotes de dados (internet) e equipamentos, bem como os protocolos de biossegurança relacionados aos contratos de limpeza e desinfecção dos ambientes, tais como salas de aula, bibliotecas, laboratórios, restaurantes universitários, entre outros espaços. Essa ação envolve a Superintendência de Infraestrutura que, em conjunto com os diretores dos Centros de Ensino, trabalhará nas adequações físicas necessárias para o retorno presencial, quando for possível.
Texto: Thereza Marinho