Exposição Moradores da Floresta é aberta ao público na Biblioteca Central

08/05/2023 - 17:34  •  Atualizado 09/05/2023 17:34
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A partir desta segunda-feira, 8, e até 30 de junho, a exposição Moradores da Floresta estará aberta ao público na Biblioteca Central da Ufes. O evento faz parte das comemorações do aniversário de 69 anos da Universidade e também marca o Dia Internacional dos Museus (18 de maio). A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

O acervo em exposição pertence ao Museu de Ciência da Vida (MCV) da Ufes. Trata-se de uma coleção de 60 espécimes de animais silvestres da Mata Atlântica, plastinados no Laboratório de Plastinação da Universidade. Em sua grande maioria, os animais plastinados estão em risco de extinção e foram vítimas de atropelamento no trecho da BR 101 que cruza a Reserva Biológica de Sooretama, no norte do Espírito Santo.

“O intuito desse projeto é proporcionar à população acesso a informações acerca das espécies que habitam o bioma Mata Atlântica, como a jaguatirica, a anta, a preguiça, o mão-pelada, dentre outros. A exposição promove a educação científica e ambiental e pretende conscientizar o público visitante sobre a importância da preservação da Mata Atlântica e discutir o impacto da ação humana nesse bioma”, afirma o professor Athelson Stefanon Bittencourt, coordenador do Museu de Ciências da Vida, do Laboratório de Plastinação da Ufes e curador da exposição.

Plastinação

A plastinação é um método de preservação de espécimes biológicos que visa deixá-los o mais próximo possível de sua aparência em vida. Trata-se de uma técnica de conservação de corpos e tecidos biológicos por meio da qual os fluidos de um cadáver são substituídos por silicone ou resina.

Quem já passou pelo local conferiu a anatomia dos animais e a perfeição das peças após o processo de plastinação. A Ufes é referência nessa técnica na América Latina. “Trata-se do que há de mais avançado no mundo em tecnologia de preservação de tecido biológico que, em síntese, substitui toda a água do corpo por um polímero, o qual fica preservado para sempre e mantendo as características naturais do espécime", resume Bittencourt.

 

Texto: Sueli de Freitas
Edição: Thereza Marinho