O número de subprojetos aprovados no edital do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIIC) 2020 da Ufes bateu recorde pelo quarto ano consecutivo, alcançando 1.502 estudantes da graduação. Se comparado ao resultado de 2018, quando foram 1.089 estudantes contemplados, o crescimento foi próximo de 40%.
Outro resultado positivo é o recorde em cinco das oito áreas de conhecimento, conforme classificação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O comparativo ano a ano mostra que os subprojetos aprovados no edital 2020 nas áreas de Ciências Exatas e da Terra; Ciências da Saúde; Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; e Linguística, Letras e Artes superaram os números anteriores desde 2012. As áreas de Engenharias, Ciências Agrárias e Ciências Biológicas mantiveram o número estável de subprojetos apresentados ao longo da série histórica.
Bolsas
O PIIC da Ufes é dividido em dois subprogramas: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e o Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (Pivic). Neste ano, foram concedidas 121 bolsas no valor de R$ 600 pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes); 225 bolsas pela Ufes e 50 bolsas pelo Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP/Ufes), ambas no valor de R$ 400.
O número de bolsas do CNPq só será divulgado em setembro. Devido à pandemia, o Conselho decidiu prorrogar até o dia 31 deste mês os benefícios já em vigor e iniciar o novo ciclo de concessão de bolsas, incluindo as de iniciação científica, em 1º de setembro.
“O CNPq é um parceiro importante, mas, infelizmente, neste ano, ainda não divulgou o número de bolsas. A Ufes teve resultados favoráveis nos dois editais, mas não sabemos o quantitativo”, afirmou o diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes, Fábio Luiz Partelli, referindo-se aos editais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic-Af) do CNPq.
Avaliação
Para Partelli, o crescimento recorde da iniciação científica, tanto em números gerais quanto na maioria das áreas de conhecimento, é “fruto da dedicação dos nossos professores e da participação efetiva dos nossos estudantes da graduação na construção do conhecimento por meio da pesquisa”. Ele destaca, ainda, que as ações motivacionais e de divulgação dos editais foram fundamentais para atingir toda a comunidade universitária antes e durante a pandemia. “Destaco a atuação de toda a equipe do Departamento de Pesquisa da PRPPG nesse trabalho”, disse o diretor.
A meta para o próximo ano, segundo Partelli, é incentivar os professores que ainda não estão envolvidos com a iniciação científica para que façam a adesão ao campo da pesquisa na graduação. Além disso, outras parcerias serão buscadas visando aumentar o número de bolsas para os estudantes.
Texto: Sueli de Freitas
Edição: Thereza Marinho