Pesquisa investiga a relação entre o julgamento moral e o engajamento político dos brasileiros

27/10/2020 - 20:33  •  Atualizado 29/10/2020 14:39
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Conhecer o pensamento moral dos brasileiros e analisar o que os influencia a se engajar a determinadas causas são os principais objetivos da pesquisa Aspectos sociomorais da ação política, coordenada pela professora do Departamento de Psicologia Social e do Desenvolvimento Pollyana Moreira.

A hipótese da pesquisadora é que níveis elevados de julgamento moral – avaliações individuais pautadas nos princípios de justiça que orientam o comportamento humano – estão associados à maior disposição para participar de ações políticas voltadas à defesa de direitos individuais e coletivos, à redução de preconceitos e da discriminação e à promoção da diversidade.  

“Portanto, investigar esse julgamento moral pode fornecer subsídio para compreender a relação entre pensamento e ação, o que, por sua vez, pode ajudar no planejamento e desenvolvimento de programas de intervenção que visem reduzir o preconceito e promover a diversidade”, explica a professora.

A pesquisa Aspectos sociomorais da ação política pretende, ainda, identificar como as pessoas pensam sobre diferentes situações sociais e as intenções desses indivíduos em participar de ações políticas.

De acordo com Pollyana Moreira, a associação entre variáveis de diferentes naturezas favorece a compreensão sobre os fenômenos sociais, uma vez que a forma como as pessoas estabelecem suas relações sociais afeta e sofre o efeito tanto de fatores do desenvolvimento individual quanto do desenvolvimento social.

A pesquisa

Os interessados em participar do estudo podem fazer seu cadastro até 5 de novembro. A pesquisa é aberta a toda a comunidade universitária e à sociedade em geral, é preciso ser maior de 18 anos e assinar um termo de consentimento. A participação é voluntária e anônima, e as informações coletadas serão utilizadas exclusivamente para fins científicos.

Para informações e esclarecimentos sobre a pesquisa, basta entrar em contato com a pesquisadora responsável, pelo e-mail pollyana.moreira@ufes.br.  

 

Texto: Jorge Medina
Edição: Camila Fregona