Seminário apresenta diferentes experiências de museus do país e a proposta do museu universitário

06/03/2013 - 19:20  •  Atualizado 11/03/2013 16:40
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Por Vítor Simões (*) e Thereza Marinho Mostrar experiências de museus do País e apresentar o projeto pensado para o Museu de Arte Contemporânea (Marco) da Ufes. Esta foi a proposta do segundo dia do seminário “O museu na Universidade“, realizado no Cine Metrópolis. O secretário estadual de Cultura, Maurício Silva, destacou a importância do Estado discutir não só sobre os museus, mas também sobre a arte. “É ótimo a Ufes abrir esse espaço de discussão, debate e intercâmbio com pessoas que participaram de experiências vitoriosas pelo Brasil e pelo mundo. Reforçou que não só Vitória, mas também nosso Estado, precisa fazer parcerias para que outros projetos culturais possam ser levados adiante”, afirmou. Pela manhã, na mesa “A Ufes e o Espírito Santo”, a superintendente de Cultura e Comunicação da Ufes, Ruth Reis, fez um retrospecto do surgimento dos espaços culturais dentro da Universidade. Já o diretor do Centro de Artes, Paulo Vargas, apresentou aos participantes a proposta do museu que se pretende construir no campus de Goiabeiras. Já na mesa “Para que servem as coleções de arte?”, os palestrantes Luiz Camilo Osório e Luiz Vergara apresentaram as experiências do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Parcerias À tarde, na mesa “O museu e a cidade: asserções, inserções e interfaces”, a palestrante Marina Toledo falou sobre o Museu da Língua Portuguesa e destacou que as redes e parcerias são fundamentais para a construção de um museu. Marina abordou ainda pontos importantes, como o tratamento ao público: “O público não é só um usuário. Deve-se buscar maneiras de atendê-lo e, principalmente, ouvi-lo”. Já o professor do Centro Universitário Ritter dos Reis e coordenador da memória cultural da Secretaria de Cultura de Porto Alegre, Luiz Custódio, apresentou um panorama geral sobre os museus consagrados por todo o mundo e a importância dos museus para as cidades que os abrigam. Desafio Na mesa “Museus e cidades criativas”, Mariana Varzea, da Superintendência de Museus do Governo do Estado do Rio de Janeiro, trouxe sua experiência e apontou como desafio o despreparo das instituições culturais, que devem ser trabalhadas para melhorar o atendimento ao público e despertar seu interesse. Na última mesa do dia, que abordou o tema “O museu e a universidade: experiência argentina”, o público pôde conhecer a experiência do Museo de la Universidad Nacional de Tres de Febrero, apresentado pela curadora Diana Wechler. O seminário “O Museu na Universidade” teve início na terça-feira (05) e foi realizado pela Ufes por meio da Superintendência de Cultura e Comunicação da Ufes (Supecc), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). Durante os dois dias, o evento reuniu pesquisadores, cientistas, estudiosos, professores, alunos, técnicos, produtores culturais e empreendedores criativos. (*) Bolsista de projeto de Comunicação, supervisionado por Thereza Marinho.