Comédia musical no Teatro Universitário mostra vida da vedete Virgínia Lane por trás do glamour

16/05/2024 - 18:15  •  Atualizado 17/05/2024 07:55
Texto: Com informações da WB Produções     Edição: Thereza Marinho
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Imagem de três atrizes vestidas de vedetes, com roupas brilhosas e plumas na cabeça, no palco de um teatro

Inspirada na trajetória da icônica Virgínia Lane, a comédia musical A Vedete do Brasil chega em Vitória para duas apresentações no Teatro Universitário, neste fim de semana. As sessões acontecem no sábado, 18, às 20 horas, e no domingo, 19, às 17 horas. Os ingressos estão à venda pelo site Sympla e na bilheteria do teatro, das 14 às 19 horas, até sexta-feira.

Dirigido por Claudia Netto, o espetáculo mostra a mulher que estava por trás de tantas plumas, paetês, lantejoulas e polêmicas. Na trama, Suely Franco interpreta Virgínia já em seus últimos anos de vida, enquanto prepara uma ceia de Natal com a filha única, Marta (Flávia Monteiro), e aguarda a chegada de um amigo.

Ao longo do dia, ela relembra episódios que marcaram a sua trajetória, em cenas interpretadas pela atriz Bela Quadros, responsável por dar vida à Virgínia no auge de sua juventude. São momentos em que a vedete precisou enfrentar a Igreja Católica para conseguir se casar no Outeiro da Glória após o veto de um padre, ou mesmo memórias divertidas de seus trabalhos na televisão como apresentadora infantil, ou de suas turnês pelo Brasil e países vizinhos.

Os números musicais intercalam as cenas dramáticas, formando um elo entre as lembranças e o presente. Aparecem canções como a famosa Sassaricando, gravada pela primeira vez por Virgínia em 1951, Barracão (da chanchada É Fogo na Roupa), Ninguém me Controla, e muitas marchinhas de letras com o duplo sentido bem-humorado que a consagrou, como Marcha da Pipoca. As atrizes cantam acompanhadas por três músicos, que também fazem algumas intervenções em cena.

Estreia na direção

Trata-se da primeira vez de Claudia Netto como diretora de um espetáculo. Atriz de uma série de montagens bem-sucedidas (Company, Na Bagunça do Teu Coração, Mamma Mia!, Judy Garland – O Fim do Arco-Íris) e com uma sólida carreira, em A Vedete do Brasil ela buscou apresentar quem foi Virgínia Lane por trás de tantos brilhos e fantasias: dona de casa, mãe zelosa, mulher que enfrentou uma série de preconceitos dentro e fora do lar.

O centenário da vedete, em 2020, foi a grande inspiração para a empreitada, que acabou adiada pela pandemia de covid-19 e agora, finalmente, chega aos palcos. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Foto: Dalton Valério - Divulgação

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