Alunos do Cap Criarte produzem livros em que recriam clássicos da literatura infantil. Exemplares foram entregues ao reitor e à vice-reitora

09/12/2025 - 16:00  •  Atualizado 10/12/2025 10:08
Texto: Tatiana Moura     Edição: Thereza Marinho
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Foto do reitor e da vice-reitora com os livros em mãos e, em volta, a turma e as professoras

Quem acha que escrever livros é coisa de gente grande está enganado, e quem prova isso é a turma do grupo 2M do Colégio de Aplicação (CAp) Criarte Ufes. Ao longo de dois meses os pequenos escreveram dois livros, recriando clássicos da literatura infantil e narrando fatos do dia a dia, mas com um detalhe: os enredos foram conduzidos por eles, com muito entusiasmo e diversão. Na manhã desta terça-feira, 9, foi o dia da entrega de exemplares ao reitor, Eustáquio de Castro, e à vice-reitora, Sonia Lopes.

As obras foram intituladas Era um vez histórias criativas do grupo 2M e Histórias de Amizade em Quatro Contos Infantis, que recria os clássicos Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos, A Formiga e Cigarra e A Lebre e a Tartaruga. A organização ficou por conta da pedagoga Flávia Sperandio, da professora Amanda Savergnini, da auxiliar de turma Regina Quirino e da monitora Cecília Radinz.

Savergnini conta que a escrita surgiu a partir do interesse das crianças por histórias clássicas e contemporâneas, que ocupam um espaço importante no dia a dia delas no CAp Criarte. Para a construção das narrativas foram compartilhadas imagens de personagens de histórias já conhecidas e objetos familiares. A partir desse contato, os pequenos escritores selecionaram as imagens e, coletivamente, foram construindo as histórias, sendo que cada um complementava o enredo iniciado pelo outro. Ao longo da leitura, os alunos percebem associações tanto com personagens de contos conhecidos quanto com momentos vivenciados no colégio ou em família.

Futuro

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Foto dos aluno em volta da vice-reitora, mostrando um livro
Alunos apresentando o livro à vice-reitora

Na visão da vice-reitora, a oportunidade de ter uma educação infantil de qualidade dá à criança a possibilidade de um futuro promissor. “Eu achei a visita espetacular, porque elas são os mais jovens estudantes da Universidade e esperamos que elas tenham condições de seguir em frente em suas formações. A gente espera que a Universidade pública e gratuita resista, para que elas tenham um futuro muito promissor dentro da educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada”, analisa.

Para Savergnini as crianças tiveram uma experiência significativa, que possibilitou dar voz às suas ideias, incentivar a criatividade e estimular a imaginação. “Ao compartilhar histórias e pensamentos, elas ampliam o repertório social, cultural e imaginativo”, conclui.

Com simplicidade infantil, a aluna Olívia Ataíde resumiu como foi a experiência de produzir o livro: "Eu achei muito legal porque eu adoro os meus amigos".

 

Fotos: Elisa Zamperlini

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