Promover o bem-estar da comunidade acadêmica da Ufes, por meio de ações de saúde, esporte, lazer, cultura e acolhimento que possibilitem ampliar o cuidado com as pessoas: essa é a finalidade da Pró-Reitoria de Bem-estar Comunitário (Probem), criada nesta semana, pela gestão da Universidade.
A nova unidade será gerida pela professora do Departamento de Ciências Fisiológicas Ana Paula Bittencourt, neurocientista e pesquisadora em áreas como estresse e depressão. Em fase de estruturação, a expectativa é que a nova unidade já comece a atuar em 2026, tendo como primeiro desafio a implantação de uma Política de Promoção de Saúde na Ufes.
Para o reitor Eustáquio de Castro, a criação da Probem é um passo importante para o cumprimento de um compromisso assumido ainda durante a campanha eleitoral: o de atenção à Vida Universitária por meio da institucionalização de políticas voltadas à saúde e à qualidade de vida da comunidade. Ele lembra ainda, que a Lei n. 14.681/2023, que institui a Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização dos Profissionais da Educação, exige que as instituições de ensino tenham setores voltados à implementação de ações de bem-estar de seus profissionais.
“Queremos que a Ufes seja uma instituição atenta ao bem-estar físico, mental e social de todas as pessoas que aqui trabalham e estudam. A proposta da Probem se alinha às tendências de universidades brasileiras e internacionais que buscam fortalecer a cultura do cuidado, do acolhimento e do equilíbrio entre vida pessoal e profissional”, destaca.
Ações
Ana Paula Bittencourt explica que o compromisso é atuar na promoção de saúde em uma perspectiva transversal, compreendendo “saúde” como um estado completo de bem-estar físico, mental e social gerado a partir do engajamento em atividades esportivas, artísticas e culturais, com respeito irrestrito às diversidades. Para tanto, a Probem estudará a criação de estruturas novas, conciliando-as às ações de estruturas já existentes. Promoverá, assim, o desenvolvimento de programas contínuos voltados à educação em saúde e a uma cultura de atividades físicas, esportivas, culturais e de lazer, incentivando hábitos saudáveis e a integração entre os diversos segmentos da universidade.
Um dos primeiros passos, afirma Bittencourt, será a realização de diagnósticos quanto ao estado de saúde e qualidade de vida e quanto às principais demandas da comunidade universitária, de modo a subsidiar a formulação de políticas internas a partir de uma construção coletiva. “Queremos demarcar o papel da Ufes como uma instituição da rede de Universidades Promotoras de Saúde, que é um movimento internacional de entendimento do espaço universitário como um espaço de acolhimento e defesa do respeito à diversidade e à dignidade da vida. Por meio das diferentes medidas propostas, atuaremos com o propósito de fortalecer em nossa comunidade o sentimento de pertencimento e orgulho de fazer parte desta instituição”, afirma.
Fotos: Ana Oggioni e Thereza Marinho
Universidade Federal do Espírito Santo