Ufes inicia discussão sobre modelo de ensino a ser adotado no próximo semestre letivo

07/10/2020 - 18:41  •  Atualizado 08/10/2020 20:38
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A Câmara Central de Graduação da Ufes encaminhou, nesta terça-feira, 6, às câmaras locais de cada centro de ensino uma consulta sobre o modelo de ensino-aprendizagem que poderá ser adotado no segundo semestre letivo de 2020. O semestre terá início em 1º de fevereiro de 2021, conforme calendário acadêmico aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

Também foi solicitada às câmaras locais a elaboração de um diagnóstico sobre os desafios que estão sendo enfrentados com a adoção do Ensino-Aprendizagem Remoto Temporário e Emergencial (Earte), bem como sobre os aspectos positivos desse processo. Tal diagnóstico deve subsidiar proposições da Câmara Central de Graduação ao Cepe, quanto à oferta de disciplinas no segundo semestre letivo de 2020 e ao modelo de ensino a ser adotado. O prazo para o envio das contribuições é até 24 de outubro.

A pró-reitora de Graduação e presidente da Câmara Central de Graduação, Cláudia Gontijo, informou que, além da contribuição das câmaras locais, a definição sobre o modelo de ensino-aprendizagem a ser adotado no próximo semestre letivo também vai considerar parecer do Comitê Operativo de Emergência para o Coronavírus (COE) da Ufes.

“Um dos encaminhamentos aprovados foi uma consulta ao COE, conforme previsto no nosso Plano de Contingência, com o objetivo de obter orientações sobre os níveis de isolamento ou flexibilização gradativa do isolamento que permitam tomar decisões sobre o modelo de ensino a ser adotado no segundo semestre letivo de 2020”, afirma a pró-reitora.

Nessa terça-feira, 6, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou resolução que permite o ensino remoto nas escolas públicas e privadas até 31 dezembro de 2021, estendendo o prazo que, segundo a Portaria nº 544/2020, ia até 31 de dezembro de 2020. A diretriz é válida para todos os níveis de ensino, desde a educação básica até o ensino superior. O documento aguarda a aprovação do Ministério da Educação (MEC), e as instituições de ensino poderão aderir ou não à proposta.


Texto: Thereza Marinho