Gaeu promove conversa com artistas a partir desta segunda, 25

22/07/2022 - 16:50  •  Atualizado 05/08/2022 11:48
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Dando continuidade às atividades da exposição Tudo que se Move ou Parece que se Move, iniciada em 30 de junho, a Galeria de Arte Espaço Universitário (Gaeu) promoverá, a partir de segunda-feira, 25 de julho, momentos de conversa com artistas convidados. Os eventos são gratuitos e abertos ao público.

A primeira, no dia 25, será com o artista idealizador da exposição, Alexandre Marin, e abordará o tema Com algo, por algo, em algum lugar. Na quinta-feira, 28, a conversa será com Lyon, que, além de artista, é pai de santo, drag e capoeirista. Ele falará sobre Processos não convencionais de cura.

Fechando a programação da semana, na sexta-feira, 29, Ione Reis trará o tema Arte como estratégia anticolonial. Ione é membro do grupo de estudos LitErêtura e abordará a necessidade de forjar a notoriedade e o protagonismo do povo preto para uma emancipação e o sucesso tanto individual quanto coletivo.

Tudo que se Move ou Parece que se Move é inspirada no tema Arte Cinética. Segundo a curadora da exposição e professora do Departamento de Artes Visuais da Ufes, Rosana Paste, para realizar as obras, foi convidado um coletivo de jovens artistas, tendo em mente a ideia de movimento, tratando de questões urgentes da vida capixaba, e o cruzamento das relações provocadas ou mediadas pelo consumo de mídias e recursos.

A exposição permanecerá aberta ao público até 5 de agosto e conta com o apoio da Secretaria de Cultura da Universidade. A Gaeu localiza-se no campus de Goiabeiras e está aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas. Visitas em grupo podem ser agendadas pelo e-mail educativogaleria.secult@ufes.br ou pelo telefone (27) 4009-2371.

Confira as informações completas sobre a programação e um resumo dos temas que serão abordados:

Segunda-feira, 25/07, às 11h20
Conversa com Alexandre Marin: Com algo, por algo, em algum lugar.

Trocar as coisas de lugar altera as percepções, as sensações, os sentidos e os rumos. A gente não compõe, inevitavelmente estamos em composição, no processo de com algo, por algo, em algum lugar. Somos com as outras pessoas, as outras coisas e lugares. Somos coautoria ramificada de toda ação.

 

Quinta-feira, 28/07, às 11h20
Conversa com Lyon: Processos não convencionais de cura.

Plantas, corpos, caminhos e cantos se atravessam pelos sentidos de tudo que se move ou parece que se move. Lyon, que é artista, pai de santo, drag e capoeirista do mesmo coletivo dos artistas presentes na exposição, falará sobre processos não convencionais de cura existentes nos atravessamentos que encontramos diariamente, seja na rua, na natureza ou no corpo.

 

Sexta-feira, 29/07, às 14h
Conversa com Ione Reis, com participação do grupo de estudos LitErêtura: Arte como estratégia anticolonial.

O provérbio africano citado pelo escritor, antropólogo e professor Kabengele Munanga (2012) “Enquanto os leões não tiverem suas próprias histórias, os contos de caça sempre contarão a glória do caçador” aborda uma reflexão importante para a compreensão da necessidade que a população preta teve, e ainda tem, de criar formas subversivas de sobrevivência diante das imposições coloniais. Ione Reis e o LitErêtura – grupo de estudos e pesquisas em diversidade étnico-racial, literatura infantil e demais produtos culturais para as infâncias – abordarão a necessidade de forjar a notoriedade e o protagonismo do povo preto para uma emancipação e o sucesso tanto individual quanto coletivo.

 

Texto: Superintendência de Comunicação da Ufes, com informações da Secretaria de Cultura