Juliana Didone vive mãe de primeira viagem em peça no Teatro Universitário

06/10/2023 - 15:19  •  Atualizado 06/10/2023 15:25
Compartilhe

As aventuras de uma mãe no início da maternidade estão no foco da peça 60 dias de neblina, que chega ao Teatro Universitário para duas sessões - nesta sexta-feira, 6, e no sábado, 7, às 20 horas. Estrelado por Juliana Didone e dirigido por Beth Goulart, o espetáculo está com ingressos à venda pelo site Sympla e na bilheteria do Teatro (apenas nesta sexta, das 14 às 19 horas).

O texto de 60 dias de neblina, de Renata Mizrahi, é adaptado do sucesso literário de Rafaela Carvalho, que aborda com humor e leveza as alegrias e descobertas de uma mãe de primeira viagem às voltas com os primeiros meses da maternidade. Perpassam a obra desafios como a amamentação, as noites mal dormidas, o choro e os questionamentos sobre a sua autoestima.

Segundo Juliana Didone, a peça atende a necessidade de dividir com o máximo de mulheres a transformação que é ser mãe. “É um mergulho muito profundo na contradição dos sentimentos. Se hoje você está feliz e amando a maternidade, amanhã você vai se perguntar se era isso que você queria mesmo. Essa dualidade é aterrorizante porque é muito humana. Quando li o livro da Rafaela, me identifiquei imediatamente. Foi um abraço gostoso, porque entendi que não estava sozinha ao me sentir perdida. Agora eu quero dar esse abraço em todas as mães, através do teatro”, reflete a atriz.

Para a diretora Beth Goulart, o espetáculo pode ser definido como “uma revolução de amor”, uma vez que aborda as transformações que os filhos trazem para as vidas das mães. “O que a maternidade traz como revolução é crescimento, amadurecimento e mudanças internas e externas de comportamento, de compreensão – em relação ao mundo e às pessoas. Jamais seremos as mesmas”, afirma.

Segundo Goulart, a possibilidade de assistir ao trabalho de Didone é outro atrativo da peça. “É uma ótima atriz, que tem muita consciência corporal e está respondendo muito bem à proposta conceitual do teatro essencial, que faz parte de minha linguagem na direção. Uma linguagem centrada no ator, que é o criador e o condutor da cena”, diz.

 

Com informações da Secult Ufes