A Ufes subiu uma posição em relação à edição anterior na classificação geral do Ranking QS América Latina, ocupando o 113º lugar no ranking geral e o 31º lugar se comparada às brasileiras. A edição 2021 do ranking, organizado pela instituição britânica Quacquarelli Symonds (QS), especializada em pesquisa em educação, foi divulgada nesta quarta-feira, 11, e inclui o total de 410 instituições, sendo 94 do Brasil.
Com essa colocação, a Universidade se mantém entre o total de 28% das melhores do subcontinente. O ranking classifica a Ufes como uma instituição madura, de grande porte, com alta intensidade de pesquisas e atuação abrangente em relação às áreas do conhecimento.
Na classificação específica para a América Latina, os dados são calibrados conforme as especificidades da região. Neste ano, 27 novas instituições entraram na classificação regional.
A primeira do ranking é a Pontifícia Universidad Católica do Chile, seguida pela Universidade de São Paulo (USP). Dentre as brasileiras, também se destacaram a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, em 5º lugar) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, em 9º).
Acima da média
A Ufes ficou 30,5% acima da média latino-americana e 12,1% acima da média brasileira. O critério em que mais se destacou foi em relação ao percentual de docentes com doutorado, ocupando o 1o lugar, junto com outras instituições, com 100% da pontuação possível. Em relação à sua rede internacional de pesquisa, obteve 86,4% dos pontos (classificada em 38º). Também contribuíram para um resultado positivo a média de artigos por docente (em que ficou em 56º, com 53,5% dos pontos) e o impacto web (em 57º, com 49,1%).
Para avaliar as publicações de artigos e citações acadêmicas, a QS considera os dados da Plataforma Scopus. A Ufes contabiliza um total de 4,9 mil artigos publicados nesse sistema entre 2014 e 2018 e de 25,8 mil citações acadêmicas entre 2014 e 2019 (períodos utilizados no ranking).
“Essa relevância nas pesquisas, nas redes internacionais e no impacto web da Ufes vai contribuir para que, com o tempo, aumente o conhecimento junto a outras universidades e junto ao mercado e, consequentemente, também aumente sua reputação”, avalia o chefe de Divisão de Acordos e Cooperação da Secretaria de Relações Internacionais (SRI), Yuri Leite. A reputação em relação a esses públicos tem um peso alto na avaliação desse ranking, de 50% do total, e é medida por entrevistas em que entrevistados citam espontaneamente instituições acadêmicas em relação a diversos aspectos.
A Ufes participa desse ranking desde a edição 2016/2017 e subiu 16 posições na classificação desde sua primeira participação.
Texto: Lidia Neves
Imagem: Divulgação
Edição: Thereza Marinho