Projeto lança catálogo, exposição e banco de imagens com fotos históricas da Ufes nesta quinta-feira, 25

24/07/2024 - 17:17  •  Atualizado 26/07/2024 11:59
Texto: Leandro Reis     Edição: Thereza Marinho
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No ano em que celebra seu 70º aniversário, a Ufes recebe uma nova versão de sua história, agora contada por meio de mais de 8 mil imagens, com o lançamento da publicação Imagens da Universidade: catálogo do acervo fotográfico da Ufes e a abertura da exposição Patrimônio Fotográfico da Ufes, nesta quinta-feira, 25, a partir das 18 horas, no auditório da Biblioteca Central.

No evento, haverá distribuição gratuita do catálogo e palestra sobre os resultados do projeto Descrição e Digitalização do Patrimônio Fotográfico da Ufes, ministrada pelo professor do Departamento de Arquivologia (DAr) André Malverdes, pesquisador da iniciativa e produtor-executivo da exposição.

Coordenado pelo arquivista Marcello Furtado, o projeto reúne 8.369 fotos datadas de 1954 a 1991, oriundas dos acervos de dez reitores da Ufes no período, e que integram o setor de Coleções Especiais da Biblioteca Central. Frutos da cobertura jornalística ou institucional da assessoria de comunicação da Universidade, as imagens retratam solenidades, eventos acadêmicos e culturais e outras atividades ligadas a professores e projetos da instituição.

Para Malverdes, além de registrar eventos importantes para a história da Ufes e do Espírito Santo, as fotos têm o mérito de mostrar as mudanças territoriais e culturais vivenciadas pela sociedade capixaba.

“Destaco as mudanças da geografia urbana nos arredores do campus de Goiabeiras, marcadas pelas fotos aéreas”, afirma. “Também conseguimos ver as transformações culturais e sociais na forma de vestir, nos cabelos, além das mudanças tecnológicas e as transformações políticas ao longo da segunda metade do século XX”.

Exposição

Aberta na Biblioteca Central a partir desta quinta, a exposição Patrimônio Fotográfico da Ufes é composta por banners com algumas das imagens acompanhadas de textos sobre cidade, cultura e patrimônio documental, entre outros temas relacionados ao projeto.

“As exposições aparecem como o meio mais eficaz e ameno de mostrar a um amplo segmento da sociedade o patrimônio histórico e cultural de uma comunidade. Em uma época na qual comunicar é indispensável, uma exposição proporciona uma melhora da imagem tradicional que os cidadãos têm de um arquivo”, explica Malverdes.

A mostra fica aberta até o dia 30 de agosto, e até lá deve receber alunos do ensino fundamental e médio de escolas do Espírito Santo, além de estudantes e servidores da Ufes.

Imagem
Foto do acervo, em preto e branco, que mostra a Biblioteca Central e o Restaurante Universitário, no campus de Goiabeiras

Banco de imagens

Os pesquisadores do DAr também estão lançando, além do catálogo e da exposição, um banco de imagens on-line, viabilizado pelo software AtoM, para facilitar o acesso ao acervo de qualquer lugar do mundo. O catálogo digital está disponível neste link.

“Um acervo sem um instrumento de pesquisa é uma situação semelhante à de um analfabeto diante de um livro”, afirma Malverdes. Com a disponibilização das imagens, ele diz, os interessados poderão avaliar previamente os itens documentais que desejarem consultar. “Ao mesmo tempo em que a sua reprodução em formato digital atende à prerrogativa de facilitar o acesso às fontes custodiadas pela instituição”, diz.

Fotos recentes

Enquanto o catálogo agora disponibilizado compreende os registros de 1954 a 1991, as fotos mais recentes da Universidade já estão sendo digitalizadas pelo projeto.

“Estamos com um bolsista trabalhando na digitalização do acervo analógico da Secretaria de Comunicação da Ufes (Secom) para cobrir os períodos posteriores”, explica o professor. Segundo ele, existe uma proposta de atender também as fotografias nato-digitais (que já nascem no formato digital), no sentido de preservar esse patrimônio para as gerações futuras.

O projeto já vem disponibilizando algumas das imagens por meio de suas redes sociais – no Instagram e no Facebook. As ações são realizadas com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura) e apoio do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB); do Grupo de Pesquisa Sociedade, Informação e Cultura Archivum; do Laboratório de Sistemas de Informação Digital (Labsid); e da Associação dos Arquivistas do Estado do Espírito Santo (AARQES).

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