Cine Metrópolis terá sessões gratuitas para alunos da rede pública a partir desta terça, 20

19/09/2022 - 17:54  •  Atualizado 20/09/2022 19:05
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O Cine Metrópolis, no campus de Goiabeiras, recebe, a partir desta terça-feira, 20, o 22º Festivalzinho de Cinema de Vitória, com oito sessões gratuitas voltadas ao público infanto-juvenil. O evento acontece até esta sexta-feira, 23, e faz parte da programação do 29º Festival de Cinema de Vitória.

O Festivalzinho é dirigido a estudantes da rede pública de cidades do Espírito Santo. Nesta edição, foram convidadas as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF) Olivina Siqueira, Manoel Carlos de Miranda, Maria Penedo e Dinorah Pereira Barcellos, da Serra, e as EMEFs Eliane Rodrigues dos Santos e Experimental de Vitória, ambas da capital. A intenção da mostra é promover o intercâmbio entre estudantes da rede pública e o universo audiovisual, estimulando a formação de plateia e a sensibilidade de crianças e adolescentes para o mundo das artes.

As sessões são divididas em duas exibições diárias, às 9 e às 14 horas. Na parte da manhã, serão exibidos sete curtas-metragens: Coisa de Menina, de Ester Macedo; Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron; Hospital de Brinquedos, de Georgina Castro; Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça; Como Levar meu Avô Pro Céu, de Thairo Meneghetti; Hornzz, de Lena Franzz; A Aventura da Primeira Bicicleta, de Carlos Henrique da Costa. Os curtas concorrem ao Troféu Vitória de Melhor Filme (Júri Popular).

Na sessão vespertina, fora de competição, será exibido o longa-metragem Pluft, O Fantasminha, de Rosane Svartman, uma adaptação da peça escrita por Maria Clara Machado. No filme, acompanhamos a história da amizade inusitada entre o fantasminha Pluft, que morre de medo de gente, e a menina Maribel. Todos os filmes têm indicação livre.

Segundo a organização do Festival de Cinema de Vitória, ao longo de mais de vinte anos de Festivalzinho, a iniciativa já contabiliza mais de 160 sessões, alcançando um público de cerca de 60 mil crianças de dezenas de escolas do Espírito Santo.

O 29º Festival de Cinema de Vitória conta com o patrocínio do Ministério do Turismo, através da Lei de Incentivo à Cultura, e da EDP, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba; o apoio da Rede Gazeta e TV Educativa ES; e o apoio institucional de Canal Like, Carla Buaiz Jóias e Cine Metrópolis. A realização é da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).

 

Confira as sinopses dos filmes do Festivalzinho:

Coisa de Menina, Ester Macedo [FIC, 10’, DF, 2021]
Enquanto acompanha as aulas on-line durante a quarentena, Camila, que sonha em jogar futebol, passa a conviver com seu avô conservador Tonho, que na juventude sonhava em ser sanfoneiro.

Aurora - A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron [ANI, 10’, SP, 2021]
Se as ruas pudessem falar, o que diriam? Aurora é uma triste e solitária rua de uma grande cidade. Em um dia de chuva forte, ela relembra sua trajetória e sonha com o futuro e se pergunta: é possível uma rua morrer?

Hospital de Brinquedos, de Georgina Castro [FIC, 13’, CE, 2022]
Bia vive cercada por bonecas, todas de Dona Maria, sua avó. Dividem, além das tarefas domésticas, as brincadeiras e os cuidados com as bonecas. Após Dona Maria sofrer um AVC, Bia se vê pela primeira vez sozinha na casa da avó e tem que lidar com sua ausência.

Cadim, de Luiza Pugliesi Villaça [ANI, 6’, SP, 2022]
Cadim conta a história de seu Zé que, acompanhado de Chico, um pássaro preso em uma frágil gaiola, anda em busca de terras para sua subsistência. Ao se estabelecer em uma terra saudável e livre da propriedade de latifundiários, ao contrário das muitas pelas quais passou, consegue fazer um pomar e construir uma cabana para se abrigar.

Como Levar Meu Avô P'ro Céu, de Thairo Meneghetti [FIC, 19’, MT, 2021]
O curta fala do amor de um avô e sua neta no início da pandemia da covid-19, numa pequena cidade do interior de Mato Grosso. É nessa comunidade que vivem Juliana e seu avô, que está muito doente. Ele prepara a neta para sua ausência, apostando na beleza do imaginário infantil no enfrentamento da perda. Para isso, faz um último pedido: Juliana precisa encontrar um saci para pedir a ele que seu avô se transforme em estrela ou passarinho, permitindo que ele chegue ao céu.

Hornzz, de Lena Franzz [ANI, 5’, RJ, 2019]
Como cada escolha reflete em nossas vidas? Através da narrativa surrealista de Hornzz, acompanhamos as escolhas e desafios da menina Lu, viajando por experiências únicas em cenários lúdicos.

A Aventura da Primeira Bicicleta, de Carlos Henrique da Costa [FIC, 15’, SP, 2018]
Inspirado nas memórias de infância do diretor, o filme conta as aventuras de Carlinhos em sua busca pela realização do sonho de ter a primeira bicicleta. Entre as dificuldades enfrentadas, Carlinhos vivencia a descoberta de valores que levará por toda a vida, como a amizade, a solidariedade e a perseverança.

Pluft, O Fantasminha, de Rosane Svartman [FIC, 87’, RJ, 2022]
Pluft mostra a inesperada amizade entre o fantasminha que morre de medo de gente e a menina Maribel. Ela é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o capitão morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião, João e Juliano, muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo Pluft e sua família fantasma.

 

Texto: Superintendência de Comunicação da Ufes