Naufes promove webinário sobre acessibilidade e inclusão no ensino superior

01/12/2020 - 16:01  •  Atualizado 02/12/2020 16:22
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Arte gráfica quadrada nas cores verde azulado escuro e mostarda. Texto escrito na cor branca com a informação Acessibilidade e Inclusão no Ensino Superior. Quarta – 2/Dez – 14 horas. Transmissão pelo canal Ufes Oficial no YouTube. Palestra com Laura Ceretta, doutora em Educação, professora da Universidade Federal do Paraná. Com a presença do reitor Paulo Vargas; do vice-reitor Roney Pignaton; do pró-reitor de Assuntos Estudantis e Cidadania, Gustavo Forde; e da coordenadora do Naufes, Déborah Provetti.

O Núcleo de Acessibilidade da Ufes (Naufes) realiza nesta quarta-feira, 2, às 14 horas, um webinário sobre o tema Acessibilidade e Inclusão no Ensino Superior. O evento contará com as presenças do reitor Paulo Vargas; do vice-reitor, Roney Pignaton; do pró-reitor de Assuntos Estudantis e Cidadania, Gustavo Forde; e da coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da Ufes (Naufes), Déborah Provetti.

Para abordar o tema foi convidada a professora Laura Ceretta, doutora em Educação, coordenadora de Inclusão e Diversidade e do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e presidente da Comissão Científica do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD).

A mesa será realizada por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiências, celebrado em 3 de dezembro, e será transmitida pelo canal da Ufes no YouTube: Youtube.com/UfesOficial

Para a coordenadora do Naufes, Déborah Provetti, o principal objetivo do webnário é refletir sobre as ações que podemos ter para com o outro. “Vivemos um momento que nos tensiona e nos impulsiona a uma superação gradual de barreiras comportamentais. Os sujeitos precisam estar abertos à alteridade. Quando falamos de acessibilidade no ensino superior não estamos falando somente de estudantes e servidores com deficiência, estamos falando de toda uma comunidade.  A questão da acessibilidade tem relação com o exercício da cidadania e o reconhecimento da educação de qualidade como direito de todos e todas. A responsabilidade é de todos nós”, destaca.

Conceitos e práticas

Para Provetti, é necessário ressignificar os conceitos de acessibilidade para apresentar práticas assertivas nos diferentes espaços sociais e acadêmicos. “Não podemos ignorar as questões. Só conseguiremos fazer a diferença na universidade quando conseguirmos nos permitir mudar também. Somos seres inacabados, em constante processo de mudança. É mudando os conceitos, os pré-conceitos e os preconceitos que conseguiremos transformar a universidade, o ensino superior e a sociedade. As pessoas com deficiência não podem ser olhadas equivocadamente. É este o momento de construção de diálogos coletivos entre todos os sujeitos de nossa comunidade e de nossa sociedade. É este um espaço de debates e diálogos com a proposição de construir e transformar”, completa.

Segundo dados institucionais coletados pelo Naufes, atualmente, existem 308 estudantes de graduação, nove estudantes de pós-graduação e 45 servidores com alguma deficiência na Ufes. A Universidade vem realizando ações em prol da acessibilidade por meio de reformas em estruturas, como a construção de banheiros acessíveis, rampas e elevadores; veiculação de campanhas publicitárias nas redes sociais institucionais; construção e aquisição de equipamentos de tecnologias assistivas para a sala de recursos da Biblioteca Central no campus de Goiabeiras; e promoção de palestras sobre acessibilidade e inclusão.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiências foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro de 1992. O objetivo da data é informar a população sobre todos os assuntos relacionados a deficiência, seja ela física ou mental. Além disso, conscientizar as pessoas sobre a importância de inserir as pessoas com deficiência em diferentes aspectos da vida social, como a política, a econômica e a cultural. Em 2020, o tema para a data definido pela ONU é Construindo de novo e melhor um mundo pós-covid-19 acessível, sustentável e que inclua a deficiência.

 

Texto: Jorge Medina
Edição: Thereza Marinho