A Administração Central da Ufes está desenvolvendo diferentes ações na infraestrutura física dos quatro campi universitários e demais unidades para receber a comunidade universitária e os visitantes a partir do próximo dia 18, quando tem início o semestre letivo 2022/1, com o retorno presencial pleno e com controle de riscos. O planejamento e a execução dos projetos têm a coordenação da Superintendência de Infraestrutura (SI).
As intervenções cumprem as medidas de biossegurança de prevenção à covid-19, além de outras que são necessárias ao desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas. Construções, reformas e reparos foram realizados – alguns ainda estão em curso – nos campi de Goiabeiras, Maruipe, Alegre e São Mateus. Os trabalhos abrangem uma área física construída de 302 mil metros quadrados e uma área global de 4,9 milhões de metros quadrados.
A gestão da Universidade definiu um plano com diretrizes para que os campi possam retomar suas atividades em condições sustentáveis. Para isto, um conjunto de ações foi desenvolvido nos últimos dois anos, incluindo ações de acessibilidade, como a construção de rampas, calçadas e plataformas. Em diferentes edificações, também foram realizadas intervenções para solucionar problemas crônicos de infiltrações, além de reparos e instalação de redes elétricas, e soluções para a climatização de ambientes. Para cumprir as recomendações do Comitê Operativo de Emergência para o Coronavírus da Ufes (COE-Ufes), as ações contemplaram também aspectos como ventilação, higienização e espaçamento, como nos casos da Biblioteca Central e dos restaurantes universitários.
O superintendente de Infraestrutura, professor Alessandro Mattedi, ressalta que outras obras foram realizadas no Centro de Vivência, na Superintendência de Educação a Distância, no Centro de Educação Infantil Criarte, na Biblioteca Central, no Museu de Ciências da Vida, no Espaço Empreendedor, nas pró-reitorias e nos centros de ensino, entre outras unidades. “Foram realizados reparos de telhados, manutenção de banheiros e pinturas”, observou.
O superintendente de Infraestrutura destaca que os trabalhos realizados na manutenção preventiva da rede elétrica e a reforma da subestação do campus de Goiabeiras ainda estão em curso. Ele ressalta que há ainda uma intensa programação de limpeza e de jardinagem sendo realizada nos campi.
Em todos os Centros de Ensino, os diretores estão mobilizados para preparar a retomada das aulas presenciais. A diretora do Centro de Artes, Larissa Zanin, aponta outras providências que estão sendo adotadas e destaca que o momento é de grande expectativa para o retorno das aulas presenciais. “Estamos reorganizando os espaços do Centro e realocando mobiliário para que possamos disponibilizar mais espaços para a circulação dos alunos. Além disso, estamos sinalizando os prédios com orientação para a necessidade do uso de máscara, de higiene das mãos e de evitar aglomeração. Vamos aplicar todos os protocolos de biossegurança para garantir um ambiente mais seguro para os nossos alunos, professores e servidores”, afirma.
Unidades do interior
Nas unidades do interior do estado, a SI também mantém o plano de ações, como na Base Oceanográfica de Aracruz, com projeto de manutenção predial, obras em telhados, pintura e ações em áreas verdes. As ações também contemplaram a unidade de Jerônimo Monteiro, no sul do Estado. Os campi de Alegre e de São Mateus, inclusive, receberam visitas técnicas recentes, com a presença do reitor Paulo Vargas.
O superintendente adiantou que nos próximos dias será construído mais um muro de arrimo no campus de Alegre. A biblioteca do campus de São Mateus também receberá obras de recuperação. “Os processos de licitação foram finalizados e, em breve, começaremos os trabalhos”, informou.
Mattedi pondera que todo o planejamento técnico das ações foi feito a partir de diálogo da equipe da SI com os respectivos responsáveis de cada unidade, e que toda a equipe da superintendência estará mobilizada para receber informações sobre eventuais problemas nas instalações. “A maior parte das edificações permaneceram fechadas por cerca de dois anos, durante a crise mais acentuada da pandemia, e, evidentemente, com a reabertura de prédios e salas, é provável que venha a ocorrer o surgimento de problemas não-detectados”, apontou. Para isto, ele disse que foi estabelecida uma sintonia entre os responsáveis de cada setor e a SI, para agilizar a solução de situações mais críticas, de modo que elas não comprometam o desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas.
Texto: Luiz Vital, com a colaboração de Jorge Medina
Imagens: Ana Oggioni
Edição: Thereza Marinho