O Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da Ufes (DCFM), localizado em Jerônimo Monteiro, sedia a partir do dia 20 de junho o 1° Seminário Internacional de Sensoriamento Remoto aplicado à Mensuração Florestal. O evento é composto por um conjunto de palestras que apresentarão pesquisas sobre novas metodologias que são apoiadas no sensoriamento remoto para aprimorar a realização de inventários florestais.
A programação se estenderá até o dia 22 de junho. Pessoas interessadas em participar podem se inscrever por meio de formulário on-line disponível no site do evento e ocorre mediante o pagamento de uma taxa.
No total, serão ofertados 14 palestras e três minicursos ministrados por pesquisadores vinculados à Ufes; à University of Maine, dos Estados Unidos; à Budapest University of Technology and Economics, da Hungria, e à Universidad Tecnológica Indoamérica, do Equador. A maioria das palestras será em português e não haverá tradução simultânea para as que forem ministradas em inglês.
“Temos palestrantes de altíssimo nível do Brasil e do mundo, incluindo dois palestrantes que trabalham em laboratórios ligados à Nasa; grandes empresas brasileiras, como a Suzano, Bracell, El Dorado, Fototerra, Canopy, Mogai; estudantes de graduação e pós-graduação; e diversos agentes dos setores público e privado”, declara o coordendador do evento e professor do DCFM/Ufes, Gilson Fernandes da Silva.
Benefícios
Ele explica ainda que as metodologias científicas em discussão no evento podem beneficiar o Brasil de diversas formas, ensinando como monitorar o desmatamento em grandes áreas, com grande precisão e em curtos espaços de tempo. Outros benefícios são a possibilidade de gerar mapas de risco para a prevenção de incêndios florestais; auxiliar na gestão de áreas de produção e de preservação ambiental; ajudar na quantificação dos estoques de carbono com o objetivo de reduzir os efeitos das mudanças climáticas; e outros.
A realização do seminário conta com o financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Texto: Ghenis Carlos da Silva (bolsista de projeto de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho